3 de fevereiro de 2016

Excertos do Livro “Steve Jobs por Walter Issacson” associados, intuitivamente, à Produção Musical.


  • Quem pode se dar ao luxo de fazer um trabalho profissional de graça?
  • Quanto as pessoas estariam dispostas a pagar por aquela máquina maravilhosa? (Substituir a palavra “máquina” por “música”)
  • Se pudermos bater um papo sobre suas necessidades, sentimentos e motivações, poderemos responder adequadamente, dando-lhes o que querem.
  • O objetivo deve ser fazer algo em que se acredita e fazer uma empresa que dure. E escreveu seus princípios em um documento de uma página intitulado “A filosofia de marketing da Apple”, que destacava três pontos. O primeiro era a EMPATIA, uma conexão íntima com os sentimentos do cliente. “Nós vamos realmente entender suas necessidades melhor do que qualquer outra empresa.” O segundo era FOCO. “Com o objetivo de fazer um bom trabalho das coisas que decidimos fazer, devemos ignorar todas as oportunidades sem importância.” O terceiro e igualmente importante princípio, batizado com um nome canhestro, era IMPUTAR. Dizia respeito ao modo como as pessoas formam uma opinião sobre uma empresa ou um produto com base nos sinais que eles transmitem. “As pessoas DE FATO julgam um livro pela capa, podemos ter o melhor produto, a qualidade mais alta, o software mais útil mas se o apresentarmos de uma maneira desleixada, ele será percebido como desleixado; se o apresentarmos de uma maneira criativa, profissional, vamos IMPUTAR as qualidades desejadas.”
  • A simplicidade é a máxima sofisticação.
  • A melhor maneira de prever o Futuro é inventá-lo.
  • Naquele dia em que Jobs apresentou o Macintosh, um repórter perguntou-lhe qual o tipo de pesquisa de mercado tinha feito. Jobs respondeu caçoando: “Alexander Graham Bell fez alguma pesquisa de mercado antes de inventar o telefone?”
  • Para comemorar seus trinta anos, em fevereiro de 1985, Jobs organizou uma festa, no convite lia-se: Existe um antigo ditado hindu que diz: “Nos primeiros trinta anos de vida, você forma os seus hábitos. Nos trinta anos finais de vida, seus hábitos formam você”; venha me ajudar a comemorar os meus.
  • Quando fui diagnosticado com câncer, fiz um acordo com Deus, ou seja lá quem for, que era que eu realmente queria ver meu filho Reed se formar.
  • Perguntado se queria fazer pesquisa de mercado, respondeu: “Não, porque os consumidores não sabem o que querem até que mostremos a eles.”
  • “Você quer passar o resto da vida vendendo água com açúcar ou quer ter uma chance de mudar o mundo?”
  • “Picasso tinha um ditado: artistas bons copiam, grandes artistas roubam, e nós nunca sentimos vergonha de roubar grandes idéias.”
  • Sou um reflexo do que faço.
  • Gosto de viver na intersecção entre humanidades e tecnologia.
  • Pense Diferente.
  • Isso é para os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os encrenqueiros. Os pinos redondos em buracos quadrados. Os que enxergam as coisas de um modo diferente. Eles não gostam muito de regras. Eles não respeitam o status quo. Pode-se citá-los, discordar deles, exaltá-los ou difamá-los. A única coisa que não se pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Eles empurram a raça humana para frente. E, enquanto alguns os julgam loucos, nós os julgamos Gênios. Porque as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo são as que mudam.
  • Uma das grandes virtudes de Jobs era saber concentrar-se. “Decidir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer”, dizia. “Isso vale para empresas e vale também para produtos.” (E também para fazer Música de boa qualidade)
  • Quem sabe o que está falando não precisa de Powerpoint.
  • Porque acho que o simples é bom? Porque, com produtos físicos, é preciso sentir que o dominamos. Quando se impõe ordem à complexidade, descobre-se um jeito de fazer o produto submeter-se à nossa vontade. Simplicidade não é apenas um estilo visual. Não é apenas minimalismo ou ausência de confusão. Implica explorar as profundezas da complexidade. Para ser verdadeiramente simples, é preciso ir realmente fundo. Por exemplo, para não usar parafusos pode-se acabar desenvolvendo um produto muito intricado e complexo. O melhor é ir fundo com simplicidade, compreender tudo que é preciso compreender sobre o produto e como ele é fabricado. É preciso entender profundamente a essência de um produto para podermos nos livrar das partes não essenciais.
  • “Se algo não está certo, não se pode ignorar isso achando que vai dar um jeito depois”, disse. “É o que outras empresas fazem.” 
  • Havia um músico clássico que Jobs reverenciou como pessoa e como intérprete: Yo-Yo Ma, o versátil virtuose que é tão doce e profundo quanto os sons que tira de seu violoncelo. Eles se conheceram em 1981, quando Jobs estava na Conferência de Design e Yo-Yo Ma estava no Festival de Música, ambos em Aspen. Jobs tendia a ficar profundamente emocionado com artistas que exibam pureza e se tornou fã do violoncelista. Ele convidou Yo-Yo Ma para tocar em seu casamento, mas o músico estava em turnê fora do país. Alguns anos depois, ele apareceu na casa de Jobs, sentou-se na sala, pegou seu violoncelo Stradivarius 1733 e tocou Bach. “Isso é o que eu teria tocado em seu casamento”, explicou. Os olhos de Jobs se encheram de lágrimas e ele disse: “Você tocando é o melhor argumento que já ouvi para a existência de Deus, porque realmente não acredito que um ser humano possa fazer isso sozinho.” Em uma visita posterior, Yo-Yo Ma permitiu que Erin, a filha de Jobs, segurasse o violoncelo, enquanto eles estavam sentados na cozinha. Àquela altura, Jobs já tinha sido atingido pelo câncer e fez Yo-Yo Ma prometer que tocaria em seu funeral.
  • Embora cidadão do mundo digital, ou talvez justamente por conhecer seu potencial de isolamento, Jobs era um firme defensor dos encontros ao vivo. “Existe uma tentação em nossa era digital de pensar que as idéias podem ser desenvolvidas por email e no iChat”, disse ele. “Loucura, a criatividade vem de encontros espontâneos, de conversas aleatórias; a gente encontra alguém por acaso, pergunta o que anda fazendo, diz uau, e logo começa a borbulhar com todo tipo de ideia.”
  • Ah, só mais uma coisa.

    A CERIMÔNIA DE FORMATURA EM STANDFORD


  • Uma vez, Alex Haley disse que a melhor maneira de começar um discurso é dizendo “Vou lhes contar uma história”. Ninguém gosta de preleções, mas todos adoram uma história. E foi a abordagem que Jobs escolheu. “Hoje, que lhes contar três histórias da minha vida”, foi como ele começou. “Só isso, nada de mais, somente três histórias.”
  • Lembrar que vou morrer logo é a ferramenta mais importante que encontrei para me ajudar nas grandes escolhas da vida. Porque quase tudo – todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo o medo do fracasso ou da dificuldade – simplesmente desaparece diante da morte, deixando apenas o que realmente importa. Lembrar que vamos morrer é a melhor maneira que conheço para evitar a armadilha de acharmos que temos algo a perder. Você já está nu. Não há por que não seguir o que dita o coração.
  • Na Roma antiga, quando um general vitorioso desfilava pelas ruas, conta a lenda que às vezes um servo ia a seu lado, repetindo-lhe as palavras MEMENTO MORI, “LEMBRA QUE VAIS MORRER”. Esse lembrete da mortalidade ajudava o herói a manter a perspectiva das coisas e instilava alguma humildade nele. O memento mori de Jobs tinha sido anunciado pelos médicos, mas não lhe inspirou humildade. Pelo contrário, depois de se recuperar ele voltou com um vigor ainda mais intenso, como se tivesse prazo limitado para cumprir suas missões. Como sugeriu no discurso em Standford, a doença lhe mostrou que não tinha nada a perder e devia avançar a toda velocidade.  “Ele voltou com uma missão”, disse um Executivo da Apple. “Muito embora estivesse comandando uma grande empresa, continuava a ter iniciativas ousadas que acho que ninguém mais teria”.
  • Se você tem uma paixão extrema você vai querer desbravar caminhos, por isso terá de fazê-lo pessoalmente.